Financiamento Sustentável

O tema do Financiamento Sustentável é relevante tanto para instituições financeiras como para Micro Empresas, PMEs e Grandes Empresas. As instituições financeiras estão a ser pressionadas pela regulação para reportarem de que forma estão a investir e a emprestar dinheiro a empresas com boas práticas de sustentabilidade. Para tal, as empresas necessitam de ter práticas sustentáveis, de ter processos e de reportar informação não financeira: através de relatórios de sustentabilidade, relatórios sumários de KPIs para empresas mais pequenas ou mesmo “Sustainable Fact Sheets” que facultam um retrato genérico da empresa quanto às suas práticas de sustentabilidade e principais indicadores.

INFORMAÇÃO ESG DAS EMPRESAS

Apoiamos:

– O Setor Financeiro a identificar como pode obter a informação necessária e a desenvolver as suas próprias estratégias de sustentabilidade, respondendo, não só à regulação (SDFR, Taxonomia da UE, Ato Delegado Artigo 8º, CSRD, entre outros) mas, também, com um posicionamento estratégico (TCFD, etc.).

– As Micro Empresas, PMEs e Grandes Empresas a incluírem boas práticas de sustentabilidade nos seus projetos, de modo a que estes estejam alinhados com os objetivos ambientais definidos na Taxonomia da União Europeia; a divulgarem com frequência KPIs de sustentabilidade e climáticos; e a implementarem procedimentos e políticas internas para demonstrarem, junto dos financiadores, as suas práticas de gestão sustentável.

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

  • Estratégia de Sustentabilidade alinhada com os ODS;
  • Responder à nova legislação de sustentabilidade: SDFR, Taxonomia da UE, Governance, Green Labels, etc.;
  • Reportar conforme o Ato Delegado do Artigo 8º da Taxonomia da UE (Green Asset Ratio e alinhamento dos empréstimos com a Taxonomia da UE);
  • Inclusão dos riscos ESG na análise dos empréstimos e investimentos;
  • Reportar seguindo as recomendações da TCFD;
  • Análise e identificação da exposição a setores com elevados GEE, ou seja, com elevados riscos climáticos.

GRANDES EMPRESAS, PMEs e MICRO EMPRESAS

  • Estratégia de Sustentabilidade alinhada com os ODS;
  • Cálculo do Volume de Vendas, OPEX e CAPEX alinhado com a Taxonomia da UE;
  • Cálculo dos GEE (Âmbito 1, 2 e 3); 
  • Identificação e implementação de sistemas de reporte periódico de informação de sustentabilidade;
  • Preparar as exigências de reporte de sustentabilidade, que abrangerão as PMEs cotadas já a partir de 2026, e que colocarão pressão às restantes PMEs;
  • Apoio na elaboração de modelos de negócio que incorporem as questões da sustentabilidade e estejam alinhados com os objetivos ambientais da Comissão Europeia.

O mundo de amanhã é determinado pelos investimentos que fizemos ontem e pelos que fazemos hoje.
A União Europeia e as organizações internacionais mais importantes do mundo financeiro como o Fórum Económico Mundial, o Fundo Monetário Internacional, a OCDE e Bancos Centrais têm vindo a criar regulação e iniciativas que ambicionam alterar o propósito dos mercados financeiros, para promover a movimentação de capital para projetos mais sustentáveis e desincentivar investimentos e empréstimos a projetos que não ambicionem estar alinhados com os objetivos ambientais, sociais e de governança europeus.
Estas organizações implementam estas iniciativas porque:

1

Reconhecem que os temas Ambientais, Sociais e de Governança e, em particular a crise climática, constituem um risco financeiro para os negócios e para a economia global. Por esta razão, entendem que é necessário garantir a integração desses riscos nas análises financeiras, para assegurar uma estabilidade económica de médio e longo prazo.

2

Reconhecem o sistema financeiro como um dos maiores motores de alavancagem da transição para a Sustentabilidade, pela sua capacidade de moldar o futuro através dos impactes resultantes dos investimentos realizados. Por essa razão estão a criar regulamentações e iniciativas que incentivam a reorientação dos fluxos financeiros para projetos mais alinhados com os objetivos ambientais e sociais europeus, com os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com as boas práticas de gestão sustentável, em detrimento de projetos que não atendem a estas componentes.

Taxonomia da UE

  • Terão que reportar a % de faturação, CAPEX e OPEX alinhada com os objetivos de sustentabilidade definidos pela Taxonomia da UE.

Regulamento SFDR

  • Terão que divulgar como os riscos de sustentabilidade estão integrados nas análises e produtos financeiros.

Capital Requeriments Regulation (CRR)

  • Riscos ambientais serão incluídos nos cálculos dos rácios prudenciais bancários e de seguros.

(Diretiva Europeia CSRD)

  • Terão que identificar os riscos relacionados com a sustentabilidade nos relatórios de sustentabilidade, segundo as recomendações da TCFD;
  • Sofrerão pressões por parte de clientes corporativos para serem mais sustentáveis;
  • Acesso a financiamento para projetos não alinhados com os objetivos de sustentabilidade poderá ser afetado.

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